A mãe pega no bebê e embala-o, cantando uma canção. E a criança percebe a canção. O que o bebê ouve é a música, e não cada nota, separadamente! E a evidência da sua compreensão está no fato de que ele se tranquiliza e dorme mesmo nada sabendo sobre notas. Eu aprendi a gostar de música clássica muito antes de saber as notas: a minha mãe tocava-as ao piano e elas ficaram gravadas na minha cabeça. Somente depois, já fascinado pela música, fui aprender as notas, porque queria tocar percussão. A aprendizagem da música começa como percepção de uma totalidade e nunca com o conhecimento das partes. Isto é verdadeiro também sobre aprender a ler. Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam, é a história pela qual, ela é envolvida e levada a viver aquela história como se fosse uma das personagens da própria narrativa. Acreditando nesse mundo encantado que é a leitura, nossos alunos do segundo ensino médio produziram seus próprios textos, que foram apresentados na 1⁰ Noite de Autógrafos. Dois contos científicos, foram apresentados Tacagatta e Estação Pondok ambos trazendo fatos e contextualização científica. Professores Érika Rodrigues e Alan Brum.

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